Desigualdade de Renda no Brasil entre 2019 e 2022: evolução da massa de rendimentos e decomposição do coeficiente de Gini com base na PNAD contínua
Resumo
A desigualdade de renda no Brasil de 2019 a 2022 apresentou um comportamento errático. De 2019 para 2020, a desigualdade caiu. De 2020 para 2021, subiu. E, de 2021 para 2022, voltou a cair. Para entender esse comportamento e investigar quais foram os fatores que contribuíram para isso, foram explorados os dados da PNAD Contínua por meio de duas abordagens: 1) evolução da massa de rendimentos segundo as distintas fontes de renda e da estratificação decílica das pessoas baseada no rendimento domiciliar efetivo per capita; e 2) decomposição do coeficiente de Gini, bem como de sua variação ano a ano, segundo fontes de renda. As estimativas revelam a importância dos programas sociais (Bolsa Família e Auxílio Emergencial) para explicar a desigualdade de renda no país entre 2019 e 2021, e dos rendimentos do trabalho para explicar o que ocorreu em 2022.
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